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Decoração Afetiva




Há algum tempo essa questão é uma das minhas prioridades de projeto. Fazer questão de deixar muito claro na decoração, quem são as pessoas que ali vivem. Não me agrada aquele lugar genérico, que cabe qualquer um, que conta a história de todo mundo, que serve para qualquer família...


Vejo em cada projeto que criamos aqui no escritório como é incrível ter uma identidade diferente em cada um deles. Entender o que esse "morar" representa para cada um dos nossos clientes, e tornar isso uma etapa importantíssima para o planejamento e execução das transformações.


Hoje em dia, vemos uma tendência incrível na arquitetura se expandindo... Espaços cada vez mais integrados e flexíveis, especialmente do ponto de vista do que e onde fazemos as coisas. Olhar para um espaço onde quase tudo acontece é demais!


Com isso, precisamos trabalhar também com o grande objetivo de um bom projeto - criar ideias de como o usuário pode viver melhor nos espaços cada vez menores, e fazer com que isso não seja sinônimo de viver com menos qualidade de vida. E isso não se trata apenas de fazer os cômodos parecerem maiores, rs.


Tem a ver com muita inspiração, pra fazer com que as pessoas possam viver com menos, aproveitar melhor os espaços e deixar as nossas vidas mais práticas e leves.


Ter um lugar aconchegante para voltar, poder criar memórias, poder descansar e se divertir - são necessidades cada vez mais requisitadas pelos clientes (ainda que eles não saibam que é exatamente isso que precisam), e vão muito além daquele tradicional briefing que nós nos deparamos para as casas: comer, trabalhar, guardar, estudar, brincar e dormir.


Quando eu falo da decoração afetiva, é exatamente sobre isso que estou falando. E acho sim, que este é um dos maiores desafios da nossa profissão: se colocar no lugar das pessoas, deixar o ego de lado e criar algo que tenha MUITO mais significado para elas do que pra mim.


As casas são reflexo das nossas histórias e da maneira como vivemos. Traduz nas paredes, móveis e decoração, tudo aquilo que é significativo pra gente, tudo o que acreditamos e sonhamos para nossas vidas.


E vou acrescentar mais uma coisinha, porque imagino que você possa estar imaginando isso...


Tanta emoção, tanto carinho por uma casa... O que acontece se essa casa não for a minha casa da VIDA INTEIRA?


Pois então vou contar para você algo particular:

Eu, desde que me casei, já tive 14 endereços. 14 lares que me ajudaram a construir minhas memórias e da minha família pelo tempo que elas puderam. Entender que nada nessa vida é garantido, que nada é inquebrável, que nada é imutável - é libertador!





Cuidar do seu lar também tem a ver com liberdade sabia? Seja livre para criar aquilo que faz sentido para você neste momento da sua vida, com a certeza que outros virão. Com a certeza que, ainda que você continue naquele mesmo endereço por uma vida toda, você não será o mesmo daqui há alguns anos... E vai querer transmitir essas mudanças pessoais também na sua casa.


Na prática, para que a gente consiga criar essa decoração afetiva para o seu lar, é importantíssimo que você defina a sua identidade (do momento ok? rs). Muito mais que definir seu estilo, entender quais sensações você quer ter ao chegar em casa!



Divide comigo aqui nos comentários, quais são os itens da sua casa que você mais acha que representam a sua identidade?

Beijo grande e até a próxima!

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